Não é cadastrado? Cadastre-se agora!
Já possui cadastro? Acessar conta!
Não é cadastrado? Cadastre-se agora!
Quando o assunto é “cuidados com os rins”, é muito comum ter uma associação automática ao consumo de água. De fato, a água está diretamente ligada a manutenção desse órgão. Como os rins são responsáveis por filtrar o sangue e deixar o organismo mais limpo, a ingestão de água contribui para o transporte de nutrientes e eliminação de toxinas.
Segundo recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde), atletas de altíssimo rendimento devem ingerir de 8 a 10 litros de água por dia. Já o consumo médio para um indivíduo adulto e saudável varia entre 2 e 3 litros de água por dia. Porém, é importante frisar que a quantidade ideal é relativa a fatores como peso, idade, estilo de vida e até mesmo certas doenças podem influenciar na quantidade necessária a ser consumida. Mas além da ingestão de água, existem outros cuidados importantes na prevenção da insuficiência renal. Confira!
Estar com a pressão frequentemente com valores acima dos 140/90 mmHg é um dos mais importantes fatores de risco para lesão dos rins. Quanto mais elevada for a pressão, maior é o risco. Sendo assim, se alimentar de frutas, legumes, nozes e beber água é muito importante para a saúde renal, mantendo a pressão arterial sob controle.
A diabetes está na lista das principais doenças causadoras da insuficiência renal crônica, pois compromete a sua capacidade de filtragem. Os elevados níveis de açúcar fazem com que os rins filtrem muito sangue, sobrecarregando os órgãos e levando a perda de proteínas na urina.
Apesar da diabetes ser incurável, pode ser controlada. Atualmente, para pacientes portadores da doença, o recomendado é manter a hemoglobina glicosilada abaixo de 7%.
Como os rins são responsáveis por equilibrar os níveis de sal no organismo, o consumo excessivo de sal de cozinha pode prejudicar a função renal, como o aparecimento do cálculo renal. Por isso, evite alimentos embutidos, refrigerantes, macarrão instantâneo e similares, já que a grande quantidade de sódio presente pode contribuir para esse tipo de problema.
A obesidade é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças renais, incluindo a doença renal crônica (DRC). Estar muito acima do peso influencia o desenvolvimento de DRC, entre outros fatores, porque predispõe à nefropatia diabética entre outras complicações sérias envolvendo o funcionamento renal.
O tabaco presente no cigarro provoca pequenas lesões e obstruções nos vasos por onde o sangue corre, o que contribui para o surgimento dos problemas de pressão e de doenças renais. Já a ingestão exagerada de álcool pode aumentar a diurese (produção de urina), provocando desregulação da concentração de eletrólitos no sangue, elevação da pressão arterial e alteração no funcionamento do órgão.
A realização de atividade é benéfica para a saúde como um todo, especialmente os rins. Os riscos de desenvolver diabetes e hipertensão tornam-se muito menores e a prática reduz o risco do surgimento de pedras nos rins. Além disso, exercitar-se diariamente estimula a ingestão de mais água, estimulando um bom funcionamento renal. Inclusive, pacientes com algum tipo de doença renal podem adiar o declínio da função dos rins por meio da prática de exercícios regulares.
Manter a higiene genital adequada é uma fundamental para prevenir infecções urinárias e manter a saúde dos rins.
O uso prolongado de alguns medicamentos e sem recomendação médica, como anti-inflamatórios e analgésicos, podem contribuir para o desenvolvimento da insuficiência renal. Por isso, não faça automedicação.
Náuseas e vômitos, cansaço, inchaço, alteração de cor na urina e/ou presença de sangue são alguns dos indicativos de problemas renais. Procure um médico, caso identifique qualquer um desses sinais no seu corpo.
Como os sintomas da insuficiência renal crônica costumam aparecer num estágio mais avançado, realizar exames é uma forma de diagnosticar a doença precocemente. Dessa forma, as chances de sucesso no tratamento serão maiores. Análises de urina e a dosagem da creatinina sanguínea são as únicas formas de detectar a doença renal nas fases assintomáticas.